
A verdade é que, fazendo uma retrospectiva, passando pelo sistema fiscal, pela educação e justiça este Governo não conseguiu promover reformas significativas. Na saúde foram dados alguns passos, foram estruturadas as redes de urgências e de maternidades, tendo sido encerradas algumas unidades que alegadamente não se justificavam o seu funcionarem. A verdade é que o processo terminou com a substituição do Ministro Correia de Campos, um sinal de fraqueza política que dificultou prosseguir com outras reformas.
Na área da Educação iniciou-se o processo de avaliação dos professores, processo que considero indispensável para melhorar o ensino pré-universitário. Contudo este processo, aos pés da forte contestação, foi caindo em simplificações, adiamentos e retrocessos.
A justiça portuguesa continua viscosa: lenta, estranha e descredibilizada. É sem dúvida um dos grandes problemas do nosso país, porque é um pilar fundamental do Estado democrático mas também porque condiciona todas as outras áreas (inibe o investimento estrangeiro, por exemplo).
Assim, passados quatro ano o Governo socialista não conseguiu aplicar as reformas. Aliás, diga-se que, numa altura em que está na moda dizer que não há diferença entre o PS e o PSD, uma das grandes diferenças entre os dois partidos é que o PSD tem um forte espírito reformista que o PS não tem.

Grande equipa...
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